vai decorrer na Biblioteca da Escola José Macedo Fragateiro uma exposição de pintura, com papiros do Antigo Egipto, organizada pelo Professor de História, António Senra. as pinturas podem ser vistas entre o dia 10 e 17 de Janeiro na nossa Biblioteca.
As pinturas que nos restam do Antigo Egipto foram encontradas nos túmulos, tendo, portanto, uma função funerária, destinando-se a deixar mensagens aos deuses. Geralmente, mostram cenas religiosas ou representam o tipo de vida que o defunto poderia levar no Além (caçadas, pescarias, banquetes). O elogio das virtudes (competência guerreira , religiosidade , bondade) era também representado frequentemente.
As convenções da pintura são equivalentes às da escultura.
Mais do que uma representação naturalista, procura-se transmitir uma mensagem da forma mais clara e sintética possível.
As figuras são representadas de acordo com a “lei da frontalidade”, em que a totalidade do corpo é abarcada de forma simples.
Os pés e o rosto são desenhados de perfil, o corpo e o olho de frente. Não há a noção do volume, sendo as cores lisas e convencionais ( o homem é sempre mais escuro que a mulher). A perspectiva não existe, a noção de profundidade é dada de forma primitiva, colocando os objectos uns sobre os outros. A importância social da figura é espelhada no seu tamanho relativo. É a chamada “hierarquia moral”.
O artista gozava de maior liberdade no que respeita à representação de pormenores acessórios. As personagens secundárias nem sempre seguem a lei da frontalidade, enquanto que as aves, plantas, peixes e outros animais podem ser pintados de forma muito naturalista. Por outro lado, as figuras menos importantes afastam-se do hieratismo das personagens principais, podendo ser surpreendidas em actos quotidianos.
A arte egípcia sofreu muito poucas modificações, durante os cerca de 3000 anos ocupados por esta civilização. Há, contudo, uma excepção, que corresponde ao período de Akenaton, faraó do século XIV a. C. Corrente elitista, não cativou o povo egípcio, desaparecendo logo após a morte desse faraó.
No entanto, os novos conceitos religiosos ( culto do deus único Aton) levaram ao aparecimento de novas formas artísticas, raras pela sua originalidade.
Ao considerar-se um homem comum e não uma divindade, o faraó é representado no seu quotidiano, brincando com as filhas, ou conversando com a esposa amparado numa bengala.
As convenções da pintura são equivalentes às da escultura.
Mais do que uma representação naturalista, procura-se transmitir uma mensagem da forma mais clara e sintética possível.
As figuras são representadas de acordo com a “lei da frontalidade”, em que a totalidade do corpo é abarcada de forma simples.
Os pés e o rosto são desenhados de perfil, o corpo e o olho de frente. Não há a noção do volume, sendo as cores lisas e convencionais ( o homem é sempre mais escuro que a mulher). A perspectiva não existe, a noção de profundidade é dada de forma primitiva, colocando os objectos uns sobre os outros. A importância social da figura é espelhada no seu tamanho relativo. É a chamada “hierarquia moral”.
O artista gozava de maior liberdade no que respeita à representação de pormenores acessórios. As personagens secundárias nem sempre seguem a lei da frontalidade, enquanto que as aves, plantas, peixes e outros animais podem ser pintados de forma muito naturalista. Por outro lado, as figuras menos importantes afastam-se do hieratismo das personagens principais, podendo ser surpreendidas em actos quotidianos.
A arte egípcia sofreu muito poucas modificações, durante os cerca de 3000 anos ocupados por esta civilização. Há, contudo, uma excepção, que corresponde ao período de Akenaton, faraó do século XIV a. C. Corrente elitista, não cativou o povo egípcio, desaparecendo logo após a morte desse faraó.
No entanto, os novos conceitos religiosos ( culto do deus único Aton) levaram ao aparecimento de novas formas artísticas, raras pela sua originalidade.
Ao considerar-se um homem comum e não uma divindade, o faraó é representado no seu quotidiano, brincando com as filhas, ou conversando com a esposa amparado numa bengala.
Texto: António Senra
Imagem: Oliveiros Costa
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Exposição de Pavimentações e Origamis
Exposição de Pavimentações e Origamis
No nosso dia-a-dia estamos rodeados pela Matemática, quer nas compras da mercearia, quer nas viagens de comboio, na calçada do passeio ou até em publicidade. Tudo isto é visto em Cálculo, Álgebra, Estatística, e, até mesmo Geometria. A Geometria foi a base da nossa exposição, pois ela acompanha-nos todos os dias na “calçada de um passeio” (Pavimentações) ou “nos brinquedos de papel” de uma criança(Origamis).
As Pavimentações são uma composição de figuras planas (ladrilhos) que cobre todo o plano, sem que as figuras se sobreponham ou deixem espaços vazios. Na base de proposta de trabalho, a professora, Susana Borges, propôs aos alunos para seguirem o trabalho de Escher, Artista Gráfico do século XX, que apesar de não ter sido matemático, as suas obras têm presentes muita Geometria. Escher dedicou grande parte do seu tempo ao estudo das pavimentações do plano. O seu interesse começou em 1936, quando viajou por Espanha e se maravilhou com padrões utilizados em Alhandra. As suas pavimentações do plano são conseguidas recorrendo a isometrias. Contudo, e com a ajuda de toda esta definição, a professora, em atelier, desenvolveu certas pavimentações com os alunos da nossa escola do nono ano.
Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. ori significa “dobrar” e kami significa “papel”. A arte da dobragem de papel tem mais de mil anos de história. Começou por ser uma arte meramente religiosa, mas com o decorrer dos anos deixou os templos e instalou-se nas casas senhoriais onde se destinava à ocupação das crianças, pois representava as figuras imaginárias dos contos infantis. Esta arte foi trazida para Espanha pelos Mouros com a invasão Árabe no século VIII. Pelo facto de a religião não permitir a criação de formas animais, os Mouros utilizavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas. O Origami é visto como um símbolo internacional da paz, vez que, o Dia Mundial do Origami se celebra a onze de Novembro, data em que foi assinado o Tratado de Paz que assinalou o fim da Segunda Guerra Mundial. O trabalho foi proposto pela professora Susana Borges em Plano de Actividades e foi desenvolvido pela professora Mafalda Tarrinho e pelos seus alunos do 7º ano.
Neste momento ambos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos estão expostos na nossa Biblioteca.
As Pavimentações são uma composição de figuras planas (ladrilhos) que cobre todo o plano, sem que as figuras se sobreponham ou deixem espaços vazios. Na base de proposta de trabalho, a professora, Susana Borges, propôs aos alunos para seguirem o trabalho de Escher, Artista Gráfico do século XX, que apesar de não ter sido matemático, as suas obras têm presentes muita Geometria. Escher dedicou grande parte do seu tempo ao estudo das pavimentações do plano. O seu interesse começou em 1936, quando viajou por Espanha e se maravilhou com padrões utilizados em Alhandra. As suas pavimentações do plano são conseguidas recorrendo a isometrias. Contudo, e com a ajuda de toda esta definição, a professora, em atelier, desenvolveu certas pavimentações com os alunos da nossa escola do nono ano.
Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. ori significa “dobrar” e kami significa “papel”. A arte da dobragem de papel tem mais de mil anos de história. Começou por ser uma arte meramente religiosa, mas com o decorrer dos anos deixou os templos e instalou-se nas casas senhoriais onde se destinava à ocupação das crianças, pois representava as figuras imaginárias dos contos infantis. Esta arte foi trazida para Espanha pelos Mouros com a invasão Árabe no século VIII. Pelo facto de a religião não permitir a criação de formas animais, os Mouros utilizavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas. O Origami é visto como um símbolo internacional da paz, vez que, o Dia Mundial do Origami se celebra a onze de Novembro, data em que foi assinado o Tratado de Paz que assinalou o fim da Segunda Guerra Mundial. O trabalho foi proposto pela professora Susana Borges em Plano de Actividades e foi desenvolvido pela professora Mafalda Tarrinho e pelos seus alunos do 7º ano.
Neste momento ambos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos estão expostos na nossa Biblioteca.
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