quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Lídia Jorge, a escritora da Revolução dos Cravos

 

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Lídia Jorge,
a escritora da Revolução dos Cravos

Plano Nacional de Leitura

Segundo Lídia Jorge “escrever é praticar a grande medicina da alma” 

Lídia Jorge nasceu há 74 anos em Boliqueime, Algarve, a 18 de junho de 1946. Formou-se em Filologia – Românica. Conheceu o drama da guerra colonial em Angola e Moçambique onde foi professora liceal entre 1970 e 1974. 

Regressada a Portugal, iniciou-se na literatura com o romance  “ O Dia dos Prodígios” (1980) logo seguido de “ O Cais das Merendas” (1982)  e “Notícias da Cidade Silvestre” (1984). Estes últimos receberam o prémio literário Cidade de Lisboa. Na obra “A Costa dos Murmúrios”, (1988) , a autora foi beber a inspiração à sua passagem por África, tendo, este livro, como narradora a esposa de um oficial em Moçambique. 

Depois da sua atividade didática como professora liceal, abraçou a carreira universitária, sendo professora na Faculdade de Letras de Lisboa até 1990. Fez parte da Alta Autoridade para a Comunicação Social.

Reconhecida internacionalmente, as suas obras estão traduzidas em inúmeras línguas mundiais.

Obras da Autora

Teatro 

“Um pedreiro” (1997)

Livros para crianças 

“Big, o voo do pardal” (2007)

Histórias e Contos

“O Conto do Nadador” (1992)

“A instrumentalina”  (1992)

“Marido e outros contos”  (1997)

“A instrumentalina e outros contos”  2002

“O Belo adormecido”  (2003)

“Praça de Londres”  (2008)

Romances

“O Dia dos prodígios”  (1980)

“O Cais das Merendas”  (1982)

“Notícia da Cidade Silvestre”  (1984)

“A Costa dos  Murmúrios”  (1988)

“A Última Dona” (1992)

“O Jardim sem Limites” (1995)

“O Vale da Paixão” (1998)

“O Vento nas Gruas Assobiando” (2002)

“Combateremos a Sombra” (2007)

“Contrato Sentimental”  (2009)

“Os Memoráveis” 2014

Poesia

“O livro das Tréguas” 2018

Prémios

Máxima, Prémio de Literatura 1999

Grande Prémio SPA Milenium BCP 2007

Ricardo Malheiros, Prémio da Academia das Ciências  de Lisboa 1980 ( O Dia dos Prodígios)

Prémio Literário Cidade de Lisboa (Ficção ex:aequo) 1984 (Notícias da Cidade Silvestre)

Bordallo, Prémio literário  da Casa da Imprensa  1995 (O Jardim sem limites) 

Bordallo, Prémio literário da Casa de Imprensa  1998 (O Vale da Paixão)

Dom Dinis, Prémio da Fundação Casa de Mateus  1998 (O Vale da Paixão) 

P.E.N. Clube Português de Ficção  1998 (O Vale da Paixão)

Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia  2000 (O Vale da Paixão)

Grande Prémio de Novela e Romance  da Associação de Escritores Portugueses 2002 (O Vento nas Gruas Assobiando)

Correntes de Escrita Póvoa de Varzim  2004 (O Vento nas Gruas Assobiando)

Prémio literário do Salon Polar Cognac França 2005 (O Vento nas Gruas Assobiando)

Albatros, Prémio literário da Fundação Gunther Grass Bremen Alemanha 2005 (O Vento nas Gruas Assobiando)

Prémio Charles Brisset da Associação Francesa de Psiquiatria 2008 (Combateremos a Sombra) 

Prémio da Latinidade “João Neves da Fontoura” da União Latina 2011

Prémio Luso-Espanhol de Cultura (2014), 

Prémio Vergílio Ferreira (2015),

Grande Prémio de Literatura  (2019),

Recentemente (28-08-2020), foi distinguida com o galardão mexicano, prémio de literatura da Feira de Guadalajara, anunciado pela professora universitária espanhola Anna Caballé, que fez parte do júri, juntando-se este ao Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro/2019 atribuído, em julho passado, à sua obra.

  Jorge Fontes 

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