Desde 1975, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher, em memória da luta por estas iniciada no mesmo dia de 1857.
Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade.
Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho.
Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras.
Se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.
O número de mulheres em lugares diretivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho.
Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo, apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.
Muitas mulheres, para além de ganharem menos que os homens nos empregos e serem tratadas como autênticas escravas no ambiente familiar, ainda estão sujeitas à violência doméstica, que tem vindo a ceifar muitas vidas, mesmo no Portugal dos nossos dias.
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